Capacidade de Suporte em Subsolo Não Drenado
É possível selecionar uma das seguintes abordagens para obter a capacidade de suporte da fundação, para o subsolo em condições não drenadas:
- análise padrão
- de acordo com CSN 73 1001 "Základová pùda pod plošnými základy" aprovado em 8.6. 1987
- de acordo com a Norma Indiana IS:6403-1981 "Code of Practice for Determination of Bearing Capacity of Shallow Foundations" de 1981
- de acordo com EC 7-1 (EN 1997-1:2003) "Design of geotechnical structures - Part 1: General rules"
- de acordo com a Norma Dinamarquesa DS/EN 1997-1 DK NA:2013
- de acordo com a Norma Espanhola CTE DB SE-C
- de acordo com a Norma NZ B1/VM4
- de acordo com a Norma Checa CSN 73 1004
Os coeficientes de Brinch - Hansen são utilizados para considerar a inclinação da base da fundação (com exceção da Norma Espanhola CTE DB SE-C; ver análise padrão).
Para o caso de condições não drenadas, assume-se que durante a construção a fundação sofre um assentamento instantâneo, juntamento com deformações de cisalhamento do solo, na ausência de alterações volumétricas. Após a construção da estrutura estar completa, o solo sofre consolidação primária e secundária, juntamente com alterações volumétricas. A influência da pressão neutra é considerada na redução da resistência do solo. A resistência do solo é apresentada em termos de valores totais para o ângulo de atrito interno φu e para a coesão cu (estes parâmetros podem ser considerados como parâmetros mínimos). Dependendo do grau de consolidação do solo, o valor do ângulo de atrito interno total φu está compreendido entre 0 e φef, a coesão total cu é superior a cef. Devido ao facto de as condições não drenadas dependerem de vários fatores (valor da carga, permeabilidade do solo, grau de saturação e grau de sobre-consolidação), o projetista é o responsável por decidir, dependendo do problema em análise, se os parâmetros efetivos devem ser utilizados. No entanto, os parâmetros totais são, normalmente, utilizados para solos finos granulados.